A exposição Oculto, de Rochele Zandavalli segue aberta à visitação até dia 12 de setembro, na Galeria Lunara da Usina do Gasômetro (5º andar), reunindo uma série de trabalhos em fotografia.
Abaixo reproduzimos texto do historiador e crítico de arte Alexandre Santos.
Dialogando com uma tendência da arte contemporânea ligada à auto-referencialidade, o trabalho de Rochele Zandavalli vem se debruçando sobre técnicas, suportes e diferentes intervenções poéticas relacionadas à pesquisa sobre o retrato fotográfico.
Na série Oculto a artista registra pessoas de suas relações íntimas, tomando os seus corpos como receptáculos de outras imagens. A sobreposição de duas ordens imagéticas – o corpo humano e o corpo de insetos ou flores, estes últimos retirados do universo das fotografias científicas – gera uma espécie de retrato-colagem, impregnado de estranheza e de um efeito desestabilizador interessante.
Cores, sombras e volumes se mesclam no plano bidimensional, construindo diferentes relações possíveis. Não se trata de almejar uma narrativa imediata em relação à iconografia do retrato, mas de assumir a artificialidade do resultado como elemento central para a sua reflexão.
Alexandre Santos – Julho de 2010
Oculto
Fotografias de Rochele Zandavalli
até 12 de setembro de 2010
Visitação:
Terças a domingos, das 9h às 21h
Entrada Franca
Abaixo reproduzimos texto do historiador e crítico de arte Alexandre Santos.
Dialogando com uma tendência da arte contemporânea ligada à auto-referencialidade, o trabalho de Rochele Zandavalli vem se debruçando sobre técnicas, suportes e diferentes intervenções poéticas relacionadas à pesquisa sobre o retrato fotográfico.
Na série Oculto a artista registra pessoas de suas relações íntimas, tomando os seus corpos como receptáculos de outras imagens. A sobreposição de duas ordens imagéticas – o corpo humano e o corpo de insetos ou flores, estes últimos retirados do universo das fotografias científicas – gera uma espécie de retrato-colagem, impregnado de estranheza e de um efeito desestabilizador interessante.
Cores, sombras e volumes se mesclam no plano bidimensional, construindo diferentes relações possíveis. Não se trata de almejar uma narrativa imediata em relação à iconografia do retrato, mas de assumir a artificialidade do resultado como elemento central para a sua reflexão.
Alexandre Santos – Julho de 2010
Oculto
Fotografias de Rochele Zandavalli
até 12 de setembro de 2010
Visitação:
Terças a domingos, das 9h às 21h
Entrada Franca
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