Fotos de Lunara
Texto apresentação Eneida Serrano
26/06 a 29/07/2001
10 imagens em grandes dimensões de Luiz do Nascimento Ramos, o LUNARA
A Galeria Lunara foi Inaugurada junho de 2001 e é um espaço qualificado para a divulgação do vídeo e da fotografia cujo nome homenageia um dos pioneiros da fotografia local, Luiz do Nascimento Ramos, o célebre Lunara (1864 - 1937).
A Galeria inaugurou justamente com uma série de fotografias de Lunara, fotógrafo que fez instantâneos memoráveis da capital gaúcha nas primeiras décadas do século passado.
As imagens expostas na ocasião pertencem ao acervo de Lunara, descoberto pela fotógrafa Eneida Serrano em 1976. Hoje em posse de Eneida, o acervo com o que restou da obra do fotógrafo é formado por 23 negativos em vidro, de 13 x 18cm, e dois álbuns com 60 fotografias. Desse acervo foram selecionadas 10 imagens, que depois de reproduzidas e digitalizadas foram impressas em vinil e em papel, e expostas em painéis de grandes dimensões.
A Galeria Lunara foi Inaugurada junho de 2001 e é um espaço qualificado para a divulgação do vídeo e da fotografia cujo nome homenageia um dos pioneiros da fotografia local, Luiz do Nascimento Ramos, o célebre Lunara (1864 - 1937).
A Galeria inaugurou justamente com uma série de fotografias de Lunara, fotógrafo que fez instantâneos memoráveis da capital gaúcha nas primeiras décadas do século passado.
As imagens expostas na ocasião pertencem ao acervo de Lunara, descoberto pela fotógrafa Eneida Serrano em 1976. Hoje em posse de Eneida, o acervo com o que restou da obra do fotógrafo é formado por 23 negativos em vidro, de 13 x 18cm, e dois álbuns com 60 fotografias. Desse acervo foram selecionadas 10 imagens, que depois de reproduzidas e digitalizadas foram impressas em vinil e em papel, e expostas em painéis de grandes dimensões.
Texto Eneida Serrano quando da inauguração da Galeria
Falando sobre Lunara
Foi pesquisando sobre as origens da fotografia gaúcha, em 1976, que vi, pela primeira vez, algumas das fotos de Lunara. No entanto, era impossível aprofundar o estudo sobre ele, enquanto escondido sob o pseudônimo. Até que uma revista carioca, quebrando o pacto do grupo de amadores ao qual Lunara pertencia, revelou-me sua verdadeira identidade, na legenda de uma foto, premiada em Paris em 1922. Conhecedora, assim, de seu nome completo, não me foi difícil chegar aos descendentes de Luiz do Nascimento Ramos, ter contato com o que hoje resta de sua obra (23 negativos em vidro 13 x 18 cm, e dois álbuns com 60 fotografias), e descobrir um dos maiores fotógrafos do início do século.
Composto com as primeiras sílabas de seus nomes, era com esse pseudônimo, Lunara, que parece derivado de luz ou, quem sabe, um verbo no passado-mais-que-perfeito, que o comerciante se transformava em artista-fotógrafo e saía, nos fins de semana, para registrar cenas meticulosamente compostas em paisagens bucólicas da cidade e arredores. Era 1901, data da maioria de suas fotos, e Porto Alegre vivia uma grande transformação urbana. A fotografia questionava sua posição em relação à pintura, querendo também firmar-se como expressão artística independente, e começava a ocupar lugar especial nas primeiras revistas ilustradas como A Máscara, onde Lunara teve suas fotos em destaque. Eram imagens que privilegiavam a natureza, cenário para românticas pastoras, crianças e casais de namorados. Mas, mesmo sem a intenção documental, suas fotos celebram momentos e lugares hoje irreconhecíveis pelo progresso, como aquela foto premiada, O Lago, feita no atual Riacho Ipiranga”
Falando sobre Lunara
Foi pesquisando sobre as origens da fotografia gaúcha, em 1976, que vi, pela primeira vez, algumas das fotos de Lunara. No entanto, era impossível aprofundar o estudo sobre ele, enquanto escondido sob o pseudônimo. Até que uma revista carioca, quebrando o pacto do grupo de amadores ao qual Lunara pertencia, revelou-me sua verdadeira identidade, na legenda de uma foto, premiada em Paris em 1922. Conhecedora, assim, de seu nome completo, não me foi difícil chegar aos descendentes de Luiz do Nascimento Ramos, ter contato com o que hoje resta de sua obra (23 negativos em vidro 13 x 18 cm, e dois álbuns com 60 fotografias), e descobrir um dos maiores fotógrafos do início do século.
Composto com as primeiras sílabas de seus nomes, era com esse pseudônimo, Lunara, que parece derivado de luz ou, quem sabe, um verbo no passado-mais-que-perfeito, que o comerciante se transformava em artista-fotógrafo e saía, nos fins de semana, para registrar cenas meticulosamente compostas em paisagens bucólicas da cidade e arredores. Era 1901, data da maioria de suas fotos, e Porto Alegre vivia uma grande transformação urbana. A fotografia questionava sua posição em relação à pintura, querendo também firmar-se como expressão artística independente, e começava a ocupar lugar especial nas primeiras revistas ilustradas como A Máscara, onde Lunara teve suas fotos em destaque. Eram imagens que privilegiavam a natureza, cenário para românticas pastoras, crianças e casais de namorados. Mas, mesmo sem a intenção documental, suas fotos celebram momentos e lugares hoje irreconhecíveis pelo progresso, como aquela foto premiada, O Lago, feita no atual Riacho Ipiranga”
Ricardo Barcellos
21/08 a 07/10/2001
Loa, a primeira exposição individual de Ricardo, também integrou o V Mês Internacional da Fotografia, na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2001.
Na abertura da exposição o artista lançou livro com o mesmo título.
Condensável
Denise Gadelha
13/11 a 16/12/2001
13/11 a 16/12/2001
Denise Gadelha apresentou um site specific work utilizando, pela primeira vez, as características da arquitetura do local.
A foto instalação combinou quatro fotos coloridas do pôr-do-sol, tiradas do terraço da Usina. As imagens foram fragmentadas em 4000 pedacinhos de 3 x 3 cm que foram dispostos no interior da Tremonha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário