
Durante a abertura da exposição [MOVE_VERSÃO_2.0_PED] dia 21 de maio de 2009, Katia Costa sorteou um trabalho de sua autoria.
Jason Evans é colaborador de diversos jornais e revistas, como The Guardian, Independent, Vogue e The Face, entre outras. Suas imagens já foram expostas no MoMA NY, no Victoria & Albert Museum, na Tate Modern, entre outros espaços de arte. A obra do fotógrafo faz parte das coleções da British Library e das já citados Tate e V&A. Ele é professor da University for the Creative Arts, no Reino Unido, e seu trabalho já integrou diversas publicações das editoras Taschen e Phaidon.
A exposição de Evans integra o projeto intitulado Black, que compreende, além da exposição fotográfica, uma mostra reunindo 25 filmes inspirado pela recente e histórica eleição de Barack Obama para a presidência dos Estados Unidos.
Segundo o Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC, Bernardo de Souza, “o ineditismo e a bravura da escolha feita pelos norte-americanos nos levou a mapear a produção audiovisual e fotográfica desenvolvida sob o signo da black culture, voltando nossa atenção particularmente para a obra de artistas e cineastas originada no hemisfério norte, na busca de melhor compreender a experiência racial travada naquelas nações, cujos desdobramentos sociais se mostraram radicalmente diversos dos nossos”.
No dia 16 de abril, quinta-feira, às 19h, coquetel de abertura da exposição.
mais detallhes sobre a mostra de filmes, em www.salapfgastal.blogspot.com
As exposições da série Conjunto surgiram a partir de uma iniciativa da Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura, que no primeiro semestre de 2006 convidou um coletivo de artistas e pesquisadores para que este apresentasse trabalhos pensados diretamente para a Galeria Lunara, dentro de uma lógica de ocupação site-specific. Assim, dois períodos de 2006 foram reservados a cinco artistas – Adriane Vazques,
No ano seguinte, o coletivo foi inteiramente renovado, embora tenha sido convocado, mais uma vez, a se debruçar sobre as especificidades arquitetônicas da Galeria Lunara (localizada em torno de uma antiga tremonha, um grande funil por onde escoava o carvão na época em que a Usina do Gasômetro fornecia energia para a cidade) a produzir trabalhos articulados a partir de encontros sistemáticos. André Venzon,
Nesta 4° edição do projeto, um artista da mostra Conjunto (1) – Luiz Roque – e outro da Conjunto (3) – André Venzon – debruçaram-se sobre a arquitetura da Galeria Lunara e produziram um diálogo conceitual cujo resultado foi a construção de um ambiente de características sacras, que evoca a atmosfera de uma cripta. Flertando com questões relativas à permanência da matéria humana, ao gênero e à morte, a dupla se serviu da fotografia e do neon para desenvolver uma instalação enigmática.
Segundo o Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC,
CONJUNTO4
André Venzon e Luiz Roque
Abertura dia 13 de março às 19 horas
Visitação de 14 de março a 12 de abril, das 09 às 21 horas
Parece até piada pronta: sabe qual é o nome do autor das imagens espraiadas aí do lado? FELIPE CAMA. Pois é, o trabalho de Cama brinca com aquelas imagens pornográficas que circulam pela web na forma de spams e entopem nossas caixas de e-mail, especulando sobre como elas são produzidas e distribuídas e quem as consome.
Em sua primeira individual na cidade, o porto-alegrense radicado em São Paulo vai mostrar a partir de amanhã, na Galeria Lunara da Usina do Gasômetro, três séries de trabalhos. A obra à esquerda é um dos dípticos de grande formato adesivados diretamente nas paredes da galeria, em que o artista faz comentários irônicos sobre a história da arte – no caso, Cama colocou um de Modigliani ao lado da foto de uma moça que na internet se diz chamar Tomosaki...
Nas obras da série Nu Binário, Felipe utiliza séries de fotografias pornográficas anônimas encontradas na internet e o próprio código binário delas para formar imagens lenticulares híbridas que nos fazem lembrar a condição digital destas fotografias.
Em outra série, Felipe Cama expõe dípticos de grande formato adesivados diretamente nas paredes da galeria. Estas obras mostram pares de imagens semelhantes, ambas construídas a partir de fotos encontradas na internet. De um lado, uma foto de um nu clássico de Matisse, pintor modernista. Do outro, uma foto anônima, de uma mulher que "talvez" se chame Flávia. Ambas guardam grande semelhança pictórica. Outra obra desta série traz a analogia entre uma pintura de um nu de Modigliani e uma foto de uma moça que se diz chamar Tomosaki. Ambas foram extraídas do espaço virtual da web e, ao serem expostas lado a lado numa obra, atenuam a distância entre alta e baixa cultura, entre o sagrado (a arte consagrada) e o profano (a pornografia virtual).
Por fim, a obra "Este Também Não É", faz referência a outra obra clássica do modernismo: "A Traição das Imagens", (1928/1929), de Magritte. Trata-se da famosa pintura de um cachimbo acompanhada do texto "Ceci n'est pas une pipe.", ou "Isto não é um cachimbo." Em "Este Também Não É", Felipe Cama expõe na galeria um display luminoso LED com o código binário da fotografia digital de um cachimbo encontrada na Internet. Assim como na obra de Magritte, o espectador não vê na parede da galeria um cachimbo, e sim sua representação, neste caso na forma de código binário. Ao lado do display luminoso, uma etiqueta informa: imagem do cachimbo pode ser vista através do site www.estetambemnaoe.art.br.
Felipe Cama (1970) é gaúcho de Porto Alegre e vive e trabalha em São Paulo. Acaba de fazer uma exposição em Mumbai, India. Entre suas exposições estão individuais no Centro Cultural São Paulo (2007), no Museu de Arte de
FELIPE CAMA
Abertura: dia 11 de dezembro, quinta-feira, a partir das 19:00.
Período: de 12 de dezembro a 1º de março de 2009
Horário de Visitação: de terças a domingos, das 9:00 às 21:00