Ivan Grilo - A Pausa do Retrato
De 06/01/2011 a 06/03
Edu Monteiro - Autorretrato Sensorial
De 22/03 a 17/04
Ricardo Barcellos – Ruína em Construção
05/05 A 05/06
Bete Rocha - Imagens do Anonimato: Fotografia e Identidades Intangíveis na Contemporaneidade
09/06 A 28/07
Cinefilms de Guy Bourdin
26/09 a 26/06
Baita Profissional - Conexões Possíveis
03/11 a 04/12
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Ivan Grilo - A Pausa do Retrato
De 06/01/2011 a 06/03
Na instalação Comum União, a partir da pose tradicional das fotos cerimoniais do início do século XX, na qual o homem deposta a mão dire
A Pausa do Retrato não versa sobre os personagens ali
apresentados; de fato, pouco importa a história daquelas pessoas. O que de fato
está em foco nessa exposição é o que está entre o ocorrido e o registrado: a
pausa.
Ivan vive e trabalha em Itatiba, SP, e é graduado em Artes Visuais pela
PUC/Campinas, tendo participado de diversas exposições coletivas, dentre elas o
35º SARP - Salão de Arte de Ribeirão Preto/SP, o Festival de Vídeo Acadêmico em
Lisboa (Portugal), e o 14º Salão Unama de Pequenos Formatos em Belém/PA,
recebendo Prêmio Aquisitivo.
Em 2009 fez sua primeira exposição individual, Irreversível, no Centro Cultural Adamastor em Guarulhos, como parte da Premiação do Júri, conquistada no 8º Salão de Artes Visuais de Guarulhos.
Em 2009 fez sua primeira exposição individual, Irreversível, no Centro Cultural Adamastor em Guarulhos, como parte da Premiação do Júri, conquistada no 8º Salão de Artes Visuais de Guarulhos.
Edu Monteiro - Autorretrato Sensorial
De 22/03 a 17/04
A exposição traz nove imagens nas quais
Edu Monteiro surge com diferentes máscaras em seu rosto. A ideia da
mostra veio do encontro do autor com uma máscara da artista plástica carioca
Lygia Clark, que criou algumas delas com um objetivo muito claro: o de levar as
pessoas a vesti-las e, assim, lidar com seus medos e fragilidades.
O fotógrafo também quer provocar
sensações. E ele sabe aonde quer chegar. Foi ele mesmo quem criou as nove
peças. Numa delas, ele assusta e polemiza. “Usei
cinco quilos de coração de galinha, a fim de obter um efeito disforme e
intrigante”. Em outra, o autor lida com o bom humor. “Resolvi pegar todos os bichinhos de pelúcia de minha filha Letícia e
os enrolei na minha face com uma fita transparente.”
Edu Monteiro é gaúcho e atualmente
reside no Rio de Janeiro. Quem acompanha sua carreira o vincula ao Fotonauta,
estúdio responsável por campanhas badaladas para Nike, Olympikus, entre outras,
além de colaborações para importantes publicações como National Geographic, World
Soccer e Placar. Ocorre que o
trabalho com arte contemporânea, antes apenas uma atividade paralela, passou a
tomar muito mais tempo do fotógrafo. “As possibilidades do meu trabalho
como fotógrafo se expandiram muito com o meu interesse pelas artes plásticas. E
esse processo ganhou um ritmo maior com as aulas na Escola de Artes Visuais do
Parque Lage (EAV) e o mestrado em ciência da arte pela Universidade Federal
Fluminense (UFF).”
Ricardo Barcellos – Ruína em Construção
05/05 A 05/06
Fotógrafo gaúcho radicado em São Paulo, Ricardo Barcellos apresentou a exposição Ruína em Construção, na Galeria Lunara.
Barcellos, que esteve presente ao
coquetel de abertura da mostra, escolheu sete imagens e
dois vídeos que exploram a dicotomia ruína/construção, a partir da observação
de prédios da capital paulista. O conjunto de imagens em exposição na Galeria
Lunara propõe uma reflexão sobre a dinâmica do espaço urbano e a engenhosa
trama de seu tecido, que por vezes lembra a lógica de um palimpsesto, cuja
superfície é reutiliz ada inúmeras vezes para que nela sejam sempre
gravadas e sobrepostas novas informações.
Como observa o Coordenador de
Cinema, Vídeo e Fotografia da SMC, Bernardo
José de Souza, “em sua série de fotografias e vídeos, ao invés de uma
possível escalada ao paraíso, experimentamos uma espécie de descida ao inferno.
Nem sonho da casa própria, tampouco utopia futurista: contemplamos carcaças de
prédios desabitados como se fossem resíduos de uma era apocalíptica, que ecoa
de alguma maneira a atmosfera soturna do período madieval. Suas animações em
stop-motion das fachadas de edifícios de São Paulo concedem vida aos imóveis
desocupados, essas figuras fantasmagóricas que assombram as cidades
contemporâneas e com as quais convivemos sem dar maior importância.
Bete Rocha - Imagens do Anonimato: Fotografia e Identidades Intangíveis na Contemporaneidade
09/06 A 28/07
A exposição de Elizabete Rocha, Imagens do Anonimato: Fotografia e Identidades Intangíveis na Contemporaneidade apresenta 20 imagens, divididas em diferentes séries narrativas: Universo, a Casa Misteriosa (2009), Anônimos (2007-2010), Identidades Impalpáveis (2010) e uma série de fotomontagens por fotogramas, chamada Os Vagantes (2009). Através destas imagens, Elizabete Rocha tece comentários acerca da problemática da identidade e questões do anonimato nos tempos atuais, ditos hiper modernos. A curadoria da exposição ficou a cargo de Niura Legramante Ribeiro.
A Galeria Lunara vem se pautando nos últimos 10 anos por promover exposições que tenham caráter de pesquisa em arte fotográfica, exibindo desde trabalhos de nomes consagrados a obras de fotógrafos e artistas ainda em início de carreira.
Elizabete Rocha se dedica mais sistematicamente à fotografia desde 2003, registrando em seu currículo vários cursos, 13 exposições coletivas em espaços de arte em Porto Alegre e uma no Rio de Janeiro, além de audiovisuais selecionados pelo Festfoto Poa e Paraty em Foco, em 2008. Finalista P&B do Concurso Anual da Leica-Fotografe Melhor (2008), também é co-autora de um livro de fotografias financiado pelo FUMPROARTE em 2005. Na presente exposição, apresenta trabalhos realizados durante o Curso de Especialização Poéticas Visuais: Fotografia, Gravura e Imagem Digital, da Universidade Feevale, que finaliza em maio de 2011, com a apresentação de seu trabalho de conclusão.
Cinefilms de Guy Bourdin
26/09 a 26/06
A mostra Cinefilms de Guy Bourdin exibe pela primeira vez no Brasil os experimentos cinematográficos
do grande fotógrafo francês, discípulo de Man Ray, que se tornou conhecido
pelos elaborados editoriais para revistas de moda inspirados na estética surrealista.
Morto em 1991, Bourdin permaneceu
em relativo ostracismo por cerca de duas décadas. Devido a questões judiciais
envolvendo o seu espólio, apenas recentemente a sua obra voltou a circular,
permitindo a descoberta das inúmeras facetas deste artista múltiplo, que além
da fotografia, se dedicou à pintura, ao desenho e ao cinema.
Antes vistos exclusivamente em
Paris, em 2009, os filmes de Guy Bourdin constituem uma rara oportunidade de navegar no fluxo de pensamentos do
artista, de penetrar sua imaginação através de imagens em movimento capturadas
em 8mm, Super 8mm e 16mm, entre as décadas de 1960 e 1980. Livres associações
carregadas de simbologia, as seqüências de imagens em cor e P/B dão pistas
sobre o processo criativo do artista. Após ter tomado contato com a produção
fotográfica de Bourdin, motivo de uma grande exibição na capital em maio
último, o público gaúcho ganha a chance de aprofundar-se ainda mais nos
meandros criativos do artista a partir dessa seleção de filmes que reproduzem o
seu original ponto de vista.
Segundo o Coordenador de Cinema,
Vídeo e Fotografia da SMC, a febril criatividade de Guy Bourdin jamais conheceu
limites: “Num certo sentido, Bourdin foi visionário em sua produção fílmica,
haja vista a recente onda de filmetes de moda desenvolvidos especialmente para
a internet, cujo conteúdo se desdobra em publicidade para as marcas ou mesmo em
ensaios para as revistas em suas edições virtuais”, observa Bernardo,
ressaltando ainda que “já nas décadas de 60, 70 e 80, ele experimentava as
possibilidades estéticas e conceituais da imagem em movimento, antevendo o
dinamismo da comunicação contemporânea”.
Ba
A Coordenação
de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal da Cultura inaugurou em 3 de novembro, duas exposições coletivas do grupo de fotógrafos auto
intitulado Baita Profissional. São duas exposições
com propostas bem distintas. A primeira delas chama-se Conexões
Possíveis e aconteceu na Galeria Lunara (5º andar
da Usina do Gasômetro), e a outra, 19 Individuais, ocorreu na Galeria dos Arcos (térreo da Usina do Gasômetro). As
duas exposições têm curadoria de Fernando Schmitt (ou anti-curadoria,
no caso das 19 “individuais”).
Conexões Possíveis, que tem
como subtítulo “Incontáveis Desdobramentos e um Encadeamento sem Fim” é o resultado do trabalho realizado durante quase
oito meses por um grupo de dez fotógrafos (Anderson Astor, Andréa Graiz,
Eduardo Aigner, Fabrício Barreto, Fernando Schmitt, Guilherme Ko Freitag,
Marcelo Curia, Paulo Backes, Ricardo Jaeger e Ubirajara Machado)
que postaram imagens em um perfil no Flickr criado especialmente para isso. Cada fotografia era postada
em função da provocação contida na imediatamente anterior, nas mais antigas ou
nos álbuns que foram sendo criados gradativamente. As entranhas desse processo
podem ser conhecidas em http://www.flickr.com/photos/geopoetica_bp/.
Na exposição a ser inaugurada no dia 3 de novembro na Galeria Lunara, as fotografias estão agrupadas pelos mais variados
critérios de conexão, que levam em consideração questões formais, temas e tags que os fotógrafos atribuíram a
elas.
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